05/08/2015

[TV] Netflix anuncia produção da futurista em sua primeira série brasileira original; vem aí “3%”


Netflix anunciou nesta quarta-feira (05)  a produção de seu primeiro seriado integralmente feito no país. Trata-se de um thriller futurístico intitulado “3%”, protagonizado por João Miguel e Bianca Comparato.

Olha só o recado da Bianca Comparato:


3% estreia em 2016, só na Netflix
Agora é oficial: vem aí 3%, a primeira série brasileira Original Netflix.
Posted by Netflix on Quarta, 5 de agosto de 2015

A série, com sete episódios, deve começar a ser gravada no início de 2016 com previsão de lançamento internacional no final do ano. A primeira temporada será dirigida por Cesar Charlone. Uruguaio radicado no Brasil, ele dirigiu “O Banheiro do Papa'', mas é mais conhecido como diretor de fotografia (“Cidade de Deus”, “Ensaio sobre a Cegueira”, “O Jardineiro Fiel”, todos de Fernando Meirelles).

“Estamos sempre buscando bons projetos e atentos ao que o público gosta. Vimos que existia uma demanda não atendida e ‘3%’ se encaixa perfeitamente”, diz Amanda Vidigal, gerente de comunicação da Netflix no Brasil. Questionada pelo blog sobre o custo da produção, ela disse que a empresa não informa o valor do investimento em suas séries.

Com roteiro de Pedro Aguilera, a série descreve um mundo devastado em que somente uma pequena parcela da população (os tais 3% do título) tem a chance de, superando um processo cruel, passar para o “lado melhor”. “A série traz à tona questões sobre a dinâmica da sociedade que impõe constantes processos de seleção pelos quais todos nós temos que passar, gostemos ou não”, diz Charlone no material de divulgação enviado pela Netflix.

A série é um projeto da Boutique Filmes, produtora fundada em 2013, ainda com poucas realizações em seu portfólio. “A história foi originalmente criada alguns anos atrás e é maravilhoso vê-la se transformar em uma série Original Netflix completamente nova”, diz o produtor executivo Tiago Mello.

Em 2013, a Netflix lançou “A Toca”, uma série em três episódios criada pela Parafernalha, de Felipe Neto. A empresa, porém, não considera esta uma produção sua, mas sim um conteúdo exclusivo licenciado por ela.